A representação do Auto
da Barca do Inferno, de Gil Vicente, no Mosteiro dos Jerónimos é um exemplo
marcante do grande sucesso desta obra ao longo dos tempos.
Esta representação é uma proeza para o teatro português.
A maneira como os atores representam a peça é fabulosa. As vozes, os trajes e a
aplicação de escadotes para simbolizar as barcas são aspetos importantes que
contribuem de forma determinante para este sucesso.
A sensação de surpresa na entrada das personagens origina
muito entusiasmo por parte do público.
O trunfo decisivo é a grande interação com o público, que
dá extremo dinamismo à peça e faz com que os espetadores se sintam presentes,
como se fossem figurantes.
Inês Felicidade, n.º
17, 9º C
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