A representação do Auto
da Barca do Inferno no Mosteiro dos Jerónimos mostra-nos de uma forma
lúdica e subtil a moralidade deste texto escrito por Gil Vicente para criticar
a sociedade do seu tempo.
Apesar de esta ser a
representação de um texto quinhentista, combina com muita originalidade a parte
clássica do mesmo com um carácter inovador que nos traz aos dias de hoje, estimulando
a relação entre a sociedade medieval e a atual e permitindo constatar as parecenças.
Este espetáculo consegue
prender a atenção dos espectadores e tem a virtude de os levar a interagir com
os atores, o que faz com que o público se sinta parte do mesmo.
O talento e o trabalho de
ótimos profissionais contribuíram de forma decisiva para esta representação
elucidativa e inesquecível dessa obra vicentina.
Raquel Alfredo, n.º
22 , 9º B
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