O
Auto da Barca do Inferno foi
brilhantemente representado no dia 30 de Novembro de 2012, no claustro do
Mosteiro dos Jerónimos. Representada pela primeira vez em 1517, esta obra de
Gil Vicente, concebida sem qualquer divisão externa, tinha como função
moralizar os espetadores do seu tempo.
No
Mosteiro, essa obra vicentina foi representada num cenário intrigante. A
utilização de escadotes foi uma ideia claramente inovadora, embora tivesse
tornado a representação muito mais complexa. Outro facto intrigante foi a
entrada dos atores, cada um deles entrou de forma exuberante, o que combinado
com uma grande interação com o público cativou a atenção dos espetadores, não
permitindo que estes tivessem perdido o rumo da peça.
“Ridendo castigat mores”, ou seja, “ A
rir, a rir se dizem as verdades”, este foi o lema de Gil Vicente ao escrever de
forma rigorosa e espetacular a peça que deu origem a esta brilhante
representação.
Carlos
Oliveira, nº 23, 9ºE
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