quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ladrão do meu coração






Meu amor,
       Há imenso tempo que julgava não existir alguém com a capacidade de despertar tantos sentimentos em mim.

       Desde o início, descobri em ti um espírito forte, único, especial. E, com o tempo, a pessoa que eras comigo tornou-se demasiado importante para abdicar dela. Desafiante e com um belo sorriso, tinhas começado a roubar-me o coração, progressivamente, mesmo sem o saberes.

      Contudo, eu não queria aceitar o que sentia. Tinha noção de que gostavas de uma rapariga bonita e muito tua amiga, mas também não tencionava desistir de ti. E ainda bem que não o fiz! Quanto mais te aproximavas, maior era a esperança de algum dia te ter. Este, embora demorado, acabou por chegar. .

       No entanto, o que é bom nunca vem só. As tão desejadas férias tinham regressado e, com elas, o tempo para estarmos juntos tornar-se-ia curto e limitado.

Tive o privilégio de ter passado três agradabilíssimas tardes contigo. Neste momento, encontramo-nos a alguns metros de distância e o que nos une é uma saudade mortífera.

Estou sentada no chão, no canto do meu quarto, mesmo por baixo da janela, questionando-me se ainda estarás a olhar para o teto enquanto pensas em mim...

        Faltam-me palavras para acabar esta suposta carta, não sabendo o que escrever nem o que pensar.
Quando comecei, julguei que fosse passar para o papel algo emocionante, apesar da consciência que não há textos que reflitam o que significas para mim ou aquilo que sinto. Poderia redigir infinitamente que isso continuaria a ser indescritível, pois há emoções que não se explicam em meras linhas.
         Mas prosseguindo... Eu apenas desejava estar abraçada a ti, neste instante, no próximo, a seguir e por aí... Beijar os teus lábios sedutores, acariciar a tua face miúda ou somente completar os espaços vazios existentes entre os teus dedos.
Porém, essa oportunidade não me foi concedida. Resta-me esperar pelo momento em que seja libertada desta prisão infernal.
       Interrogo-me agora por que te escrevo, visto que não quero que leias tanta lamechice.
       Estes dias, sem ti, têm sido mais dolorosos do que eventualmente imaginara. Ao ouvir a tua voz mais triste do que o habitual, ao telemóvel, dá-me um certo aperto no meu fraco músculo palpitante mas, de seguida, ris-te e tudo à minha volta se torna mais colorido.
       Espero realmente que estejas bem e quero que saibas que nunca pensei que fosses tão amoroso! Tens-me proporcionado o mais encantador e intenso sonho e dele não tenciono desistir. Jamais te esqueças do quão importante és para mim!
       No entanto, o que é bom nunca vem só. As tão desejadas férias tinham regressado e, com elas, o tempo para estarmos juntos tornar-se-ia curto e limitado. Tive o privilégio de ter passado três agradabilíssimas tardes contigo. Neste momento, encontramo-nos a alguns metros de distância e o que nos une é uma saudade mortífera. Estou sentada no chão, no canto do meu quarto, mesmo por baixo da janela, questionando-me se ainda estarás a olhar para o teto enquanto pensas em mim...
        Faltam-me palavras para acabar esta suposta carta, não sabendo o que escrever nem o que pensar.
Quando comecei, julguei que fosse passar para o papel algo emocionante, apesar da consciência que não há textos que reflitam o que significas para mim ou aquilo que sinto. Poderia redigir infinitamente que isso continuaria a ser indescritível, pois há emoções que não se explicam em meras linhas.
         Mas prosseguindo... Eu apenas desejava estar abraçada a ti, neste instante, no próximo, a seguir e por aí... Beijar os teus lábios sedutores, acariciar a tua face miúda ou somente completar os espaços vazios existentes entre os teus dedos.
Porém, essa oportunidade não me foi concedida. Resta-me esperar pelo momento em que seja libertada desta prisão infernal.
       Interrogo-me agora por que te escrevo, visto que não quero que leias tanta lamechice.
       Estes dias, sem ti, têm sido mais dolorosos do que eventualmente imaginara. Ao ouvir a tua voz mais triste do que o habitual, ao telemóvel, dá-me um certo aperto no meu fraco músculo palpitante mas, de seguida, ris-te e tudo à minha volta se torna mais colorido.
       Espero realmente que estejas bem e quero que saibas que nunca pensei que fosses tão amoroso! Tens-me proporcionado o mais encantador e intenso sonho e dele não tenciono desistir. Jamais te esqueças do quão importante és para mim!

"Quem me dera ter o poder
De para o teu lado me transportar.
E mesmo que um sonho fosse
Dele eu não queria acordar"
    
                            Despeço-me de ti com muito amor e carinho.
                           
 Gosto de ti, príncipe 
                                                                                                                        
                            Tatiana Pereira, 9º A, nº18


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