terça-feira, 29 de janeiro de 2013

“A História do Lixo não acaba no lixo…”









Visita de estudo

 Central de Triagem da Valorsul (Lumiar)

No dia 15 de janeiro fomos visitar o Centro de Triagem da Valorsul, localizado no Lumiar. Fomos recebidos pelo Sr. João Paulino que nos ensinou tudo sobre o tratamento e valorização do lixo. Fizemos uma visita às instalações onde os materiais de vidro, papel/cartão e plástico colocados nos ecopontos são separados por tipo de materiais, através de processos mecânicos e manuais, por forma a serem encaminhados para a indústria da reciclagem. Desta forma os materiais separados por todos nós nos ecopontos podem ser transformados em novos objetos (ex: fibras têxteis para fazer camisolas…). Aprendemos ainda que cada um de nós pode fazer muito para reduzir a quantidade de resíduos colocados no lixo (ex: água canalizada em vez de água engarrafada…) e que devemos sempre que possível reutilizar materiais que já não precisamos. Ao reutilizar materiais estamos a poupar matérias-primas e também energia.
Os alunos do 5ºA

“Eu aprendi a separar o lixo. Há regras que é preciso respeitar quando colocamos o lixo no ecoponto.”
“Eu gostei do filme. Foi interessante.”
“Eu gostei de ver fazer os cubos.”
“Havia uma máquina que pesava os camiões do lixo.”
“Passavam muitos camiões carregadinhos de lixo. Eu gostava de andar num camião.”
“Não gostei nada do cheiro.”
“Na camioneta cantámos muito porque estávamos contentes.”
“A máquina que separava os metais era muito gira.”
“Eu gostei dos sacos que nos deram.”

domingo, 27 de janeiro de 2013

"Sábados com histórias" - 2 e 16 de fevereiro



Sábados+com+histórias.JPG

“Sábados com histórias”, é uma atividade destinada a famílias que querem passar uma manhã diferente na biblioteca estimulando assim, momentos de afeto e cumplicidade através da leitura. Entre outubro de 2012 e junho de 2013, aos sábados de manhã, pais e filhos ouvem histórias e partilham alegrias dando asas à criatividade promovidas por ateliês alusivos à história. 

Destinatários: crianças dos 3 aos 9, acompanhadas de um adulto
Datas: 2 e 16 de fevereiro às 10h30
Inscrições prévias (nº. limite 15 crianças)

Telf. 924 458 984 –  E-Mail. bmdd@cm-odivelas.pt
Biblioteca Municipal D.Dinis – Pólo de Caneças

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um Inferno Angelical




No meu ponto de vista, a peça de teatro «Auto da Barca do Inferno» encenada pela Companhia Ar de Filmes, no Mosteiro dos Jerónimos, foi bem sucedida e interpretada.
Inicialmente, os atores foram desfilando as personagens pela mesma ordem que consta na peça original. O seu tempero humorístico realçou e caracterizou, acima de tudo, as críticas que Gil Vicente apontou à sociedade quinhentista.
A originalidade esteve sobretudo presente na forma como foi abordada a cena do Parvo, através de um ritmado rap que pouco fazia lembrar o texto dramático. Este é para mim um dos encantos do teatro: poder transformar uma cena da realidade em algo completamente diferente, com outra cor e vida.
Por outro lado, a interação dos atores com o público despertou a atenção assim como a improvisação contrastando com alguns aspetos menos bons relativos à personagem do Anjo na qual houve ausência de serenidade e feminilidade.
Os cenógrafos não chegaram à “perfeição” dos cenários pouco trabalhados.
Acima de tudo, fiquei com a ideia que o texto vicentino é muito mais divertido representado que lido, tal como é próprio de qualquer texto dramático.

Marta Costa nº12 9ºA

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Crítica ao espetáculo do “Auto da Barca do Inferno”, no Mosteiro dos Jerónimos





O “Auto da Barca do Inferno”, um texto dramático de Gil Vicente, foi exemplarmente representado no Mosteiro dos Jerónimos. A ação consiste no “juízo final”, as personagens vão para o Paraíso ou para o Inferno. Nesta obra, o autor pretende criticar a sociedade do século XVI de uma maneira lúdica e ao mesmo tempo didática.
            Nesta representação espetacular por parte do elenco, destaca-se de forma soberba o ator que representa o “Diabo”. Ele entra completamente na personagem, interage com a plateia, o que ajuda a transportar o público para a época quinhentista.
            Apesar de o cenário ser constituído essencialmente por escadotes, estes estão muito bem situados no meio do público, favorecendo assim a interação com o mesmo.


Crítica à peça Auto da Barca do Inferno






O Auto da Barca do Inferno, peça escrita por Gil Vicente, foi representado no Mosteiro dos Jerónimos de forma educativa e divertida com uma mensagem para que a sociedade possa corrigir as suas más atitudes.
Este texto foi escrito em 1517, mas ainda assim consegue adaptar-se aos dias de hoje, pois a moral do texto tem que ver com o comportamento da sociedade.
O espetáculo foi cómico e o facto de ter sido representado no Mosteiro dos Jerónimos fez a representação ganhar um ambiente mais genuíno.
Os atores representaram muito bem os seus papéis, demonstrando serem muito competentes e tornando a peça especial devido à sua interação com o público.

Joana Ribeiro nº14 9ºB

Crítica ao espetáculo “Auto da Barca do Inferno”




O Auto da Barca do Inferno é uma obra da autoria de Gil Vicente, em que o autor critica as várias classes sociais do seu tempo, não poupando nem ricos nem pobres e sendo particularmente áspero com os clérigos.
A ida ao Mosteiro dos Jerónimos para assistir à representação dessa peça possibilitou aos alunos do 9º ano, por um lado, uma melhor assimilação das matérias abordadas nas aulas de Português e, por outro, permitiu que os alunos se apercebessem da importância da obra.
A crítica que Gil Vicente fez à sociedade do seu tempo tornou-se indiscutivelmente mais clara e mais fácil de entender.
Os atores recorreram aos claustros do mosteiro como cenário natural. As barcas não foram bem representadas, pois utilizaram escadotes. Se tivessem usado barcas simples, o cenário ter-se-ia tornado mais real e parecido com o da obra.
No que diz respeito aos atores, estavam vestidos a rigor, revelaram profissionalismo e proporcionaram uma abordagem divertida ao texto vicentino, conseguindo que o espetáculo cativasse os alunos.
Este espetáculo foi muito importante para consolidação dos conhecimentos sobre a obra, servindo também de motivação para outras idas ao teatro. 
André Valentim 9ºC nº 28

O Auto da Barca do Inferno no Mosteiro dos Jerónimos






O Auto da Barca do Inferno foi representado no Mosteiro dos Jerónimos, no âmbito da disciplina de Português, para o público escolar do 9º ano.
A peça foi muito envolvente e bem representada e, embora os alunos não tivessem grandes expetativas, devido à ausência de palco e ao facto de o público assistir em pé, a peça revelou-se extraordinária. O uso dos escadotes, para a visão ser facilitada, foi uma boa estratégia. A interação com o público tornou a encenação muito interessante, estando sempre presente a ansiedade de continuar a ver. A inclusão de traços do século atual aumentou o carácter cómico da peça.
Os atores que representaram o texto vicentino estavam vestidos a rigor e enquadravam-se totalmente nos papéis.
Visto que os alunos estavam a estudar Gil Vicente, e que a compreensão dos seus textos requer um notável nível de sabedoria acerca da época, a visita foi muito útil. As personagens enriqueceram-nos tanto que o difícil texto de Gil Vicente tornou-se numa obra divertida e com um forte sentido moralizante.

Beatriz Ribeiro, nº 3, 9º D

Auto da Barca do Inferno: uma crítica ao espetáculo






A representação do Auto da Barca do Inferno no Mosteiro dos Jerónimos mostra-nos de uma forma lúdica e subtil a moralidade deste texto escrito por Gil Vicente para criticar a sociedade do seu tempo.
Apesar de esta ser a representação de um texto quinhentista, combina com muita originalidade a parte clássica do mesmo com um carácter inovador que nos traz aos dias de hoje, estimulando a relação entre a sociedade medieval e a atual e permitindo constatar as parecenças.
Este espetáculo consegue prender a atenção dos espectadores e tem a virtude de os levar a interagir com os atores, o que faz com que o público se sinta parte do mesmo.
O talento e o trabalho de ótimos profissionais contribuíram de forma decisiva para esta representação elucidativa e inesquecível dessa obra vicentina.


Raquel Alfredo, n.º 22 , 9º B

Auto da Barca do Inferno




O espetáculo "Auto da Barca do Inferno" foi representado no Mosteiro dos Jerónimos.
Esse texto tem merecido muita atenção nos últimos anos por ser uma das obras estudadas pelos alunos do 9º ano, motivo pelo qual tem sido representada por vários grupos teatrais.
O auto foi escrito no séc. XVI por Gil Vicente, como uma forma de entreter os nobres naquela altura, combinando o conto moral com o religioso, contendo uns toques de humor.
Desta vez foi representado tendo como fundo o Mosteiro dos Jerónimos, o que o ajudou a contextualizar na época semi-medieval.
Ainda assim o sucesso não poderia ser atingido sem o talento dos atores, que representaram exemplarmente as personagens vicentinas, alguns fazendo apenas um papel e outros, vários.
João Duarte, nº. 14, 9ºD

Auto da Barca do Inferno, teatro genuíno




No Mosteiro dos Jerónimos é possível assistir a uma das encenações do Auto da Barca do Inferno mais genuínas de sempre. Sem tecnologias, aqueles atores conseguiram refletir o que Gil Vicente tencionava em cada cena.
Em 1517, esse grande dramaturgo português representou a obra na corte de D. Manuel I. Anjo e Diabo são os juízes, os que comunicam a sentença às almas no Juízo Final. O Fidalgo, o Onzeneiro, o Sapateiro, o Frade, a Alcoviteira, o Corregedor e o Procurador, o Judeu, o Enforcado, o Parvo e os Quatro Cavaleiros são os sentenciados.
A forma como cada personagem interage com o público, ao longo do espetáculo, é magnífica.
Recomenda-se vivamente esta representação, que, além do carácter lúdico, tem uma finalidade moralizante, dando corpo ao ditado latino «Ridendo castigat mores», ou seja, «A rir, se corrigem os costumes».

Joana Rico, nº 20, 9º C