quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ana Maria Magalhães




No dia 13 de março,  a escritora Ana Maria Magalhães virá à nossa Escola, para um encontro com os alunos, ao qual se seguirá uma sessão de autógrafos.


A Biblioteca vai organizar uma pequena Feira do Livro, depois do Carnaval, com livros de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, dando destaque às obras mais recentes. Os livros serão vendidos com 20% de desconto.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Meu grande amigo pinguim





Pinguim, pinguim
Que vives na terra do gelo
Andas o dia todo
A coçar o pelo

Tens uma pele sedosa
Que reluz como o cetim
Anda brincar comigo
Diz-me já que sim.

Tens muitos amiguinhos
Que são muito iguais,
O Pingo, o Pimpalho e a Fiona
E outros demais.

No mar andas a caçar
Para teres de comer
Apanhas muitos peixes
E andas sempre a roer.

Andamos de mão dada
E lá vamos passear
Levo-te comigo ao parque
E juntos vamos lanchar.

Ana Samuel 5ºB nº2


O meu cão




Recebi no Natal um cão
Com dois meses apenas
Salta muito e pula também
É um grande brincalhão.

É um bom amigo
Companheiro fiel
Gosto imenso dele
É doce como o mel.

É um
Yorkshire
Pequeno e acastanhado
Chama-se Woody
E é muito mimado.

Levo-o sempre a passear
Pelos parques gosta de correr
Divertimo-nos tanto juntos
Que sem ele não conseguiria viver.



André Cardoso nº1 5ºA

Bate, bate coração!





Bate, bate coração!
Bate, bate de paixão!

Bem me quer,
Mal me quer.

Quem quer esta mulher?
Homem sim homem não
A quem pertence meu coração?

Coração perdido, coração escondido!
Ai! Que desilusão.
Onde anda minha paixão?

Pois na escuridão,
Onde pede perdão minha paixão!
Bate, bate coração,
Até voltar minha paixão da escuridão!


Jéssica Pinheiro 5ºA

O Riscas




Riscas é o gato
Que mora na escola
Come ração no prato
Não a põe na sacola.

É muito engraçado
E gosta de brincar
Está sempre acordado
E gosta de se lavar.

Ele adora as criancinhas
E elas gostam muito dele
Fazem-lhe muitas festinhas
Ao longo da sua pele.

Gosta de visitar as salas
Passa o dia na biblioteca
E nunca vai às aulas
Gosta mais da videoteca.

O Riscas é bonzinho
Sabe arranhar
Se não formos seus amiguinhos
É melhor não lhe tocar.

Vanessa 5ºA nº28

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Concurso Faça lá um poema

A nossa Escola participou, mais uma vez, no Concurso Faça lá um poemapromovido pelo Plano Nacional de Leitura. Os poemas apresentados foram muitos e de qualidade tal como puderam constatar na exposição que esteve patente até ao dia 17 de março, na Biblioteca e nos muitos poemas publicados no Bloguinho Saloio. O poema selecionado foi o do aluno João Miguel Duarte Simões, nº 17 do 6º H e chama--se “Mas porquê?”. 

Maria Florinda Bragança



Mas porquê?

Sabes quem pisou a lua?
Não, não sei
Mas porquê?
Sei lá! A meio da aula fui pra a rua!

Consegues dizer todas as conjunções?
Não, não consigo
Mas porquê?
Sei lá! Passei a aula a mexer no umbigo!

Sabes contar?
Não, não sei
Mas porquê?
Sei lá! Passei as aulas a googlar!

Sabes ladrar?
Não, não sei
Mas porquê?
Sei lá! Para de me chatear!


João Miguel Duarte Simões, nº 17 do 6º H
Escola EB2e3 dos Castanheiros


As aranhas gigantes





Uma história não verídica de puro terror…

            Tudo começou quando estava sentada em minha casa junto à lareira com o meu hamster Pitty. Estava um pouco aborrecida …sem nada para fazer.
            Liguei a televisão e limitei-me a fazer zapping. De repente reparei que no canal três estava a dar o telejornal e a jornalista falava sobre um acontecimento assustador: “A ponte 25 de Abril tinha sido invadida por aranhas gigantes”
            Eu e o meu hamster Pitty ficámos muito assustados. Fechámos as janelas e a porta da rua à chave. Agora estávamos seguros de futuros ataques.
            Quando nos íamos sentar de novo a campainha começou a tocar. Aterrorizados com a ideia de uma aranha gigante invadir a nossa casa, não abrimos a porta.
            -Catarina, é a mãe. Abre imediatamente a porta!
            Mas eu já nem ouvia nada… Escondi-me com o Pitty debaixo da cama. A voz continuava lá fora:
            - Se não abrires a porta, eu vou derrubá-la com a cabeça.
            Comecei a ficar muito cansada, então saí debaixo da cama e deitei-me com o Pitty. Adormecemos os dois.
            A meio da noite, acordei. Para grande surpresa minha estava na ponte 25 de Abril.
Reparei que a minha mãe também estava lá e perguntei-lhe:
            -Como viemos aqui parar?
            -No meu Ferrari novo vermelho. -respondeu a minha mãe.
            E após esta resposta, desmaiei porque vi pelo canto do olho uma coisa assustadora…
            Quando acordei, estava presa com teias e uma aranha gigante aproximava-se de mim. Ela temperou-me com sal…
com pimenta
com mostarda
com ketchup.
            Os polícias corriam na minha direção para me tentar salvar. Eles disparavam com as suas armas, mas não acertavam. Estava desesperada.
            Mas, ao longe eu vi uma pequena luz… Era o meu Pitty que me vinha salvar, voando com o seu fato de super Roborovsky, com máscara e capa negra. Aproximando-se da aranha deu-lhe um soco, fazendo-a cair ao rio. Apareceram mais aranhas. Gritei para o Pitty:
            -Elas não gostam de brócolos.
             Ele subiu para cima da ponte e disse:
            - Aranhas malvadas, voltem para o vosso planeta ou levam com este saco de brócolos.
            As aranhas pareceram não ligar. Então, o Pitty bombardeou-as com brócolos…
            As aranhas fugiram para o seu planeta. E eu regressei feliz a casa, com a minha mãe e o Pitty, no Ferrari vermelho.


 Nota: O 5ºF ilustrou a história "As aranhas gigantes" da autoria de Ana Catarina Moreira do 5ºF.  
O livro coletivo foi enviado para o concurso Pequeno Grande C.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

A escritora Manuela Ribeiro na nossa Biblioteca







Na semana de 10 a 14 de fevereiro a livraria itinerante Cabeçudos esteve nas escolas do Agrupamento. Esta foi uma atividade da responsabilidade das três professoras bibliotecárias do nosso Agrupamento. A livraria Cabeçudos, fundada em 2010, dedicada a literatura infantojuvenil, criou uma livraria itinerante para promoção da leitura, em todo o país, com o apoio do Plano Nacional de Leitura. Esteve estacionada nas diferentes escolas e foi amplamente visitada pelos nossos alunos. No dia 10, a escritora Manuela Ribeiro esteve com as turmas 5ºB, 5ºD, 5ºE, 6ºB, 6ºD e 6ºF que lhe puseram algumas questões relacionadas com a escrita e com os títulos desta autora que ficaram a conhecer. A nossa Biblioteca ficou mais enriquecida com novos títulos e aproveito para informar em primeira mão que o livro ”Operação Marmelada” de que tanto se falou nessa altura estará, em breve, à disposição de todos. A ação decorre em Odivelas e a tão apreciada marmelada branca tem um papel importante na história.










quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O que é ser bombeiro?

            




               Bombeiro não é só apagar fogos (“incêndios florestais” e outros). Para ser bombeiro é preciso ser amigo, alegre e ter carinho pelas pessoas e por todos os seres vivos. Quando estamos a trabalhar sabemos que nos vão aparecer coisas que não queremos ver nem ouvir, como mortes, incêndios terríveis e mesmo acidentes. No momento em que vamos fazer um serviço temos que ir preparados para tudo por isso, temos de fazê-lo com muita antecedência. Os bombeiros treinam, estudam e fazem exames.
            Este ano morreram bombeiros como a Ana Rita Pereira e o Bernardo Gonçalves. Estes, foram encontrados pela corporação de Caneças. Perdemos assim mais soldados da paz. Por isso, nós os homenageamos, agradecemos e nos lembramos que se não fossem eles o mundo estava a arder.
Obrigado …


SOLDADO DA PAZ

O infante
Leandro Nobrega / 6ºA  / Nº8





A Primavera





Quatro estações tem o ano!
Todos sabemos apregoar…
Verão, Outono e Inverno,
E a Primavera que está a chegar!

Então, vem a Primavera …
Vejo os campos verdecer!
As árvores enchem-se de flores,
Para os frutos ver nascer!

Chega a Primavera …
O tempo vai aquecer!
Vou ter saudades da lareira,
E… dos serões a ler!

A Primavera a chegar…
Que bonito de se ver!
As andorinhas a voltar,
Para os seus ninhos fazer!

Já estamos na Primavera,
Sente-se o calor no ar!
Hoje, o sol é Rei,
No céu azul a brilhar!      



Maria Margarida Oliveira, 6º C, nº 18                             

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Língua Portuguesa





Adoro a gramática,
Sei que é prática.
Adoro português,
Não sei falar francês.

Fico com azia por ter inglês,
Adoro português.
Sinto-me numa piscina
Quando tenho esta disciplina.

Se eu não tivesse português,
Acho que morria de vez.



Tomás Real, nº 28, 6º F

Língua Portuguesa




A Língua Portuguesa
É uma beleza,
É o nosso património,
É a nossa riqueza.

Oral ou escrita,
Muito bonita por sinal,
Desde os nomes aos verbos,
Sempre foi especial.

A sua gramática
É complicada,
Mas dela todos gostam,
Sempre foi elogiada.


Mariana Lourenço, nº 22, 6º F

Língua Portuguesa




Venho falar-vos da Língua Portuguesa
Espero que não achem estes versos chatos
Porque não tenho bem a certeza
Se vão gostar dos meus atos.

A Língua Portuguesa é uma beleza,
Mas para algumas pessoas nem tanto.
Para elas é uma tristeza,
Mas para mim é um encanto.

Há muita coisa para estudar,
Nomes, verbos, conjunções…
Espero não vos assustar,
Pois precisamos dela para triunfar.

Agora em 4 versos vou acabar
Para a professora poder ler,
Reler e avaliar
Este poema que adorei escrever.


Mariana Lopes, nº 23, 6º F

A poesia




Que sei de poesia?
Um dia, em que sofria de melancolia,
Quis fazer poesia.

Que sei de poesia?
Acho bonita a palavra escrita,
Gosto dos sons das letras.

Que sei de poesia?
Escrevo com o coração
Esta singela composição.
Margarida Santos, n.º 21, 6º F


Faça lá um poema!






Entramos na aula,
Sentamo-nos à mesa.
É interessante,
É Língua Portuguesa.

Para um verbo conjugar,
Há que estudar.

Há relações entre grafia e fonia,
Entre as palavras reina a harmonia.

Por vezes, uma interjeição: “Basta!”.
O sentimento é de exaustão.

Muitos são os advérbios:
de negação, de afirmação
e até de exclusão…

Vamos jantar,
Sentamo-nos à mesa,
Falamos todos
a Língua Portuguesa.

Gonçalo Mateus, nº 10, 6º F


Língua Portuguesa





A Língua Portuguesa
Connosco está,
Feita baronesa,
Linda ficará.

Com o Acordo Ortográfico,
Mais erros vamos dar,
Mas vamos tentar melhorar,
E com o Brasil mais parecidos vamos ficar.


Cristiana Marques, nº 5, 6º F

A Língua Portuguesa




A Língua Portuguesa e muito especial.
Com o seu vocabulário, que é uma riqueza,
Escrevo de forma natural.

Graças a ela,
Posso expressar-me com clareza
E ser compreendida.
Sem ela, ficaria muito sentida.

A nossa língua é bastante original.
Podia falar outra língua,
Mas nada seria igual.

Catarina Nascimento, nº 4, 6º F



Língua Portuguesa




Com ela nos exprimimos,
Sem ela silenciamos.
Nela nos identificamos,
Mostrando a todos o que pensamos,
Nos bons e nos maus momentos.

A todos nos pede
COMPAIXÃO, AFETO E ATENÇÃO,
Essa língua dos nossos avós,
A da terra mãe lusitana.
Bruna Lage, nº 2, 6º F


Os livros




Os livros são a melhor coisa que há no mundo.
No estudo, todos os vão usar.

Mesmo que tenhas dificuldades,
Acredita que eles te irão ajudar
E são a melhor coisa que podes usar.

No fim dos estudos, não serão esquecidos.
Sempre que olhares para eles,
Sentirás como te são queridos!

André Roldan, nº 1, 6º F

Poema de amor





Nos teus olhos castanhos me deixei levar
E logo por ti me fui apaixonar.

Se tu fosses mar,
Barco queria ser,
Para em ti navegar
E contigo sonhos ter.

Teu nome não sei,
Mas queria saber.
Tua namorada adoraria ser
Para meu coração preencher.

Soraia Domingues, nº 29, 6º E


Faça lá um poema!




Com o mote “Faça lá um poema”,
Eu pus-me a trabalhar.
Inspirei-me em Fernando Pessoa
E deixei a imaginação andar.

Por muito ler,
Para escrever, sinto inspiração.
É como dar forma a uma peça de barro
Na oficina de um jovem artesão.


Pedro Gaspar, nº 21, 6º E

800 anos de Língua Portuguesa




Letra a letra, palavra a palavra,
Surgiu uma enorme construção:
Nasceu a Língua Portuguesa,
Identidade de uma nação.

Passaram 800 anos
E não para de crescer.
São mais de 200 milhões
Os que com ela comunicam e sentem prazer.

Com Camões, Pessoa e Saramago,
Evoluiu a Língua Portuguesa,
linha a linha, texto a texto.
De muitos outros escritores,
foi inspiração.

Oito séculos já passaram
E muitos mais hão de vir,
De Gil Vicente a Florbela Espanca
Muitos a fizeram expandir.

Da prosa à poesia,
Há muito por onde escolher,
A Língua Portuguesa
Tem muito que oferecer.

A língua de Camões
Fez-se pão de uma nação
Alimenta a alma dos leitores

E mata a solidão.                                     Pedro Gaspar, nº 21, 6º E

O João e o cão






O João foi passear o cão
E comprar feijão
De repente um rufia muito trapalhão
Decidiu assustar o João
E o cão

Mas o João e o cão
conseguiram fugir para o seu casarão
Leonor Batista, nº 15, 6º E


Meu amigo




Quando chego a casa por fim,
Ele dá um latido amoroso,
Salta para cima de mim
E lambe-me cheio de gozo.

O Cookie tem olhos verdes,
Um olhar bem ternurento.
Quando abraço os avós,
Ladra imenso… é ciumento!

Quando os pais chegam do trabalho,
Salta, ladra e rebola no chão.
Trato este belo animal
como se fosse um irmão.

Nunca maltratem os animais,
Pois nunca vos abandonarão.
Os mimos nunca serão de mais,
Pois amam-nos de todo o coração!

Gonçalo Valente, nº 11, 6º E



Amizade




A amizade é para todos,
Para uns e para outros.
É um universo cheio de estrelas,
Só perduram as verdadeiras.

A nossa confiança
Não tolera a desconfiança.
Nós somos muito amigos,
Não podemos viver mentiras.
Beatriz S., nº 4, 6º E


A língua portuguesa



Da língua portuguesa vamos falar
São oitocentos anos a festejar
Certamente vais adorar
Com esta língua de encantar
Vais ouvir e deleitar

Aos sete ventos vou gritar
Que a minha língua sei amar
Já muitas línguas ouvi falar
Mas a minha é de arrasar

Depois destes versos rematar
Dúvidas não me vão restar
Com isto tudo a rimar
De que com a língua posso brincar

Simone Santos, n.º 26, 6º C

Poema




Para escrever um poema,
O que poderei fazer?
Qual será o tema
Que eu irei escolher?

O início tem de ser bestial.
Tenho medo de falhar,
Não quero que seja banal.
Mas do que irei eu falar?

Já escolhi o tema
E já sei o que faço.
Só espero que o poema
Não seja um fracasso.

Já estou a meio
E estou confuso.
Ao meu bom início,
Espero dar uso.

O poema parece bom
E faço-o com gosto.
Mesmo que esteja mau,
Terei sempre um sorriso no rosto.

Está mesmo acabar
E escrevo-o com calma.
Eu só escrevo
O que me vai na alma.

Rodrigo Lavrador, N.º 21, 6ºC