A leitura é fundamental para a vida das pessoas. Se não soubéssemos ler, não poderíamos ler ou escrever um recado, não saberíamos apanhar um autocarro, consultar um mapa, ir ao cinema ver um filme que não fosse português, fazer uma viagem a um local desconhecido, nem divertir-nos.
No entanto, lamento que ainda haja muita gente analfabeta no mundo. Eu não imagino a minha vida sem livros! Desde muito cedo, talvez tivesse dois anos, adorava ver as imagens dos livros, revistas e de qualquer papel que encontrasse. Nessa altura, apesar de não perceber o que estava escrito, apreciava observar as ilustrações, era a minha forma de ler.
Desde então, passei a querer ter muitos livros. Sempre que ia a centros comerciais, livrarias ou aos supermercados com a minha mãe, ela comprava-me um exemplar. Já tive no meu quarto cerca de duzentos e quarenta e quatro livros de aventuras, histórias, ficção ou animais. Agora decidi dar alguns ao primo de quatro anos e arrumar os restantes no escritório. De facto, enchiam-se de pó e eu espirrava imenso. Atualmente, no meu quarto, só conto com os preferidos bem como aquele com que me entretenho um pouco à noite. Eu gostava de poder ler mais antes de dormir, mas a minha mãe não me autoriza, porque no dia seguinte é muito difícil levantar-me.
Na verdade, na minha casa há imensos livros. Na cozinha, existem os de culinária. Na sala, encontram-se os de viagens, histórias e decoração. O escritório possui diversos volumes sobre histórias antigas, crianças e doenças. O quarto da minha mãe tem, pelo menos, uma obra que é lida todas as noites.
Na minha família todos atribuem uma grande importância à leitura. A minha madrinha escreve livros para crianças e eu, sempre que posso, gosto de falar com escritores. Já me encontrei com a Luísa Ducla Soares e Ana Maria Magalhães. Mas quem eu mais gostei de conhecer foi o Ondjaki, um autor superinteressante e simpático. Até tirámos uma fotografia juntos!
Em suma, para mim, a leitura é indispensável. Os livros são uma grande companhia, pois com eles rio-me, divirto-me, aprendo, viajo e sinto-me descontraído.
Eu penso que aprender a ler deveria ser uma oportunidade a dar a todas as pessoas, ricas ou pobres, brancos, castanhos, pretos, amarelos, a todos!
Pedro Gaspar 7ºC, nº31
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