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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Escrita Criativa

O meu sonho

      Antigamente, eu e o meu amigo chamado Daniel olhávamos para a lua assombrada e o ranger da janela que se fazia abrir pela manhã fazia transformar a nossa casa, como por magia, numa ilha deserta. Naquela ilha existia uma égua e uma abelha que ali tinham sido despejadas por causa de um naufrágio. Naquele acidente vinham também um cão e uma cadela que vinham a remar para festejar o seu amor naquela ilha.                                                    
     Quando volto ao mundo real revejo-me a tocar um órgão e aquela barreira invencível entre  o meu sonho e a música deixa-me impressionada, de tal forma, que queria que tudo isto se repetisse amanhã.







terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A minha família


Meu pai é intelectual,

anda sempre a citar.

Às vezes, eu levo a mal

razão para se importunar.


Minha mãe está um pouco senil,

mas por vezes é bastante gentil.

Bem- haja a sua condescendência

face à minha persistência!


Meu irmão anda tão cabisbaixo

que até me deixa pesaroso!

Está sempre abespinhado,

o que é muito enfadonho.


Minha gata é tão acrobata

que até fico incrédulo!

Só não me dá a pata,

o que me deixa indignado!


Aqui está a minha família

que não me deixa desolado.

Sem dúvida, a minha predilecta

e com a qual fico intrigado.


Mateus Bastos, 8º E, nº 19


Noite de Karaoke

Era uma vez um papagaio intelectual e um periquito senil que andava sempre cabisbaixo.

Um dia, o papagaio pesaroso da tristeza do periquito resolveu organizar uma noite de Karaoke, algo extravagante.

Entretanto, o periquito meio indignado lá aceitou a proposta. Incrédulo o papagaio folgou em saber, porque Karaoke era a sua actividade predilecta. Tamanha condesendência não se encontra todos os dias.

- Bem- haja! Bem -haja! - exclamou o papagaio entusiasmado.

No entanto, a noite de Karaoke não foi bem aquilo que aparentava ser, aliás foi bem enfadonha.

O periquito um pouco abespinhado pegou nas suas coisas e foi-se embora.


André Lopes, nº1, 8º E


















quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu estudo porque...


Eu estudo porque quero ter futuro
Num bom ofício desejo encontrar-me
Pelo caminho não me tornar vagabundo
E ter alimentos para confeccionar.

Estudar para quem gosta
É um mundo a descobrir.
Os livros são um enorme desafio
Ao qual os alunos não conseguem resistir.

Joâo Abreu, nº 15 do 7º D

Estudar

Eu estudo porque sou aluno,
E sou obrigado a saber,
Pois nesta bela vida
É preciso saber viver.

Eu estudo para concluir,
O sonho de que não devo desistir,
Eu estudo para ser patrão
E não para limpar o chão!

Razvam Cristian, nº 22 do 7º D

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A poesia






A poesia é um mar.
É um oceano infinito.
É um papel gigante
Onde o poeta escreve o que é bonito.

Junta-se esta letra com aquela,
Para cumprir a receita.
Põe-se uma pitada de pontos,
E fica a poesia feita.

Poesia vem de papel?
Não! Vem do coração!
É uma grande energia
Que deita amor até mais não.

Poesia é um desafio
Que o poeta tem de ter.
Assim que o passar,
Fica feliz por o fazer.

Gonçalo, 7º D

A poesia






A poesia é um castelo de palavras,
Conquistada por quem a ler.
É um mar de sentimentos,
Apreciada por quem a ver.

Com palavras, estrofes, quadras,
Escreves um poema com emoção,
Porque o verdadeiro sentimento
Vem sempre do coração.

Perdida no mundo da poesia,
No meio de palavras, de imaginação,
Em países com ritmo,
E cidades de dedicação.

Versos, rimas, emoções,
E palavras não vão faltar,
No mundo de poesia
Onde tu acabaste de entrar.

Rosa Aires, 7º E

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Queria ser tudo e queria ser nada






Eu nasci com um sonho
O sonho de acreditar
Que um dia iria
ter asas para voar

Fugir de tudo
Encontrar-me finalmente
Ter calor dentro de mim
Coração incandescente

Quis mandar
Quis obedecer
Queria ser tudo
Queria ser nada

Nesta vida
Não havia sentido
Queria ser tudo
Queria ser nada

Mas sonho é sonho
Um dia acordaremos
E sem nos apercebermos
Estamos de novo a sonhar

Eu gritava
Eu escrevia
Eu dizia:
Eu quero ser tudo
Eu quero ser nada

Queria voar
Voar e fugir
Fugir das confusões
Evitar desilusões

Só depois descobri
Fugir não é solução
Ficar e resolver a situação
Olhar para o espelho
E ver uma cara que me sorri

Eu queria
Eu deixava de querer
E estas divergências
Faziam-me sofrer

Abri os olhos
O meu sonho acabou
Minhas asas esvaíram-se
Mas as esperanças não acabaram

Acordei
Só consegui dizer
Eu quero ser tudo
Eu quero ser nada

E assim acabou um momento
Que me trouxe tudo
E trouxe nada
Vivi uma vida
Acordei noutra
O sonho trouxe-me ao que sou
Alguém que é ninguém
Pessoa que sabe sofrer,
Que sabe sorrir,
Que sabe viver

O essencial é a fé!


Ana Teresa, nº 6 do 7º C




quarta-feira, 24 de março de 2010

Uma visita à Biblioteca (escrita criativa)






Adoro ir à biblioteca. É um dos meus sítios preferidos da escola. Até é difícil imaginar a quantidade de coisas diferentes que lá se podem fazer.

Certo dia, um dos nossos professores faltou a uma aula de 90 minutos, mas como não havia professor de substituição, mandaram-nos para a biblioteca. Assim que lá cheguei, sentei-me a ler o livro “Pinóquio” com o Zeca. Estava eu mergulhado naquele livro, a nadar entre as palavras, a ver alguns homens a pescar frases cómicas, quando alguém zurrou aos meus ouvidos:

- Quero dinheiro!!!- era a Zulmira.

- Não tenho.- respondi eu.

- Eu sei que tens.

- Então estás muito enganada!

- Vou fazer chantagem.- disse ela, com uma voz malvada.

- Nem penses! Toma lá a porcaria do dinheiro.- disse eu, dando-me por vencido.

Tentei voltar a ler o livro, mas já estava desconcentrado. Decidi "xeretar" o que os outros estavam a fazer, para me juntar a eles. O António escrevia uma carta de amor à sua amada, a Josefa, enquanto o Joaquim morria de inveja de não a conseguir conquistar. O Tozé vadiava de um lado para o outro, como se estivesse a dançar uma Valsa. A Miquelina, a Josefina e a Joaquina falavam, brincavam e cantavam tão alto que a Dona Rosa parou de arrumar os livros e mandou-as calar. De repente, alguém uivou: era o Tozé que andava a chatear o Mário e ele deu-lhe uma chapada com tanta força que o Tozé deu logo um berro e saiu da biblioteca, envergonhado. O Zeca foi logo atrás dele, a partir o côco a rir. Por fim, lá me lembrei de uma coisa interessante para fazer: ir para os computadores jogar Super Tux.

Um pouco antes de tocar, requisitei um livro para ler nas férias, intitulado “O Grande Guia de Como Operar o Cérebro”.

E assim foi mais uma ida à biblioteca da nossa escola, divertida como de costume.

    André Fontes, nº 3 do 7º G