A meu ver, esta recriação de Robinson Crusoe, da autoria de Michel
Tournier, é muito bonita.
Robinson deixa a sua mulher e filhos
para estabelecer trocas comerciais com o Chile, mas é vítima de um naufrágio do
qual ele é o único sobrevivente. Numa ilha conhece Sexta-feira... Fiquei
surpreendida, pois ambas as personagens têm culturas diferentes e constroem uma
ótima relação.
Esta obra mostra que o dinheiro e as novas
tecnologias não são essenciais para a nossa vida. Sexta- feira, depois da
explosão, ensina Robinson a viver com poucos recursos e apenas com o que a
Natureza lhes oferecia. Robinson ‘apaixonou-se’ pela vida selvagem e, quando
aparece um barco que o pode levar de volta à civilização, ele rejeita a oferta.
Agradou-me muito esta obra, uma vez que é
muito interessante. Há capítulos em que Sexta-feira inventa jogos e diversões que
me impressionaram, principalmente porque o autor escolheu muito bem as
palavras; além disso, tem um final inesperado.
Em suma, este livro é muito bonito e volto a
sublinhar que mostra que o dinheiro e as tecnologias não são essenciais para a
nossa vida. Temos a Natureza à nossa volta com tanto para oferecer. Porque não
aproveitar?
Filipa Ramos, n.º 14, 7ºD
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