Meu amor,
Há imenso tempo que julgava não existir alguém com a
capacidade de despertar tantos sentimentos em mim.
Desde o início, descobri em ti um
espírito forte, único, especial. E, com o tempo, a pessoa que eras comigo
tornou-se demasiado importante para abdicar dela. Desafiante e com um belo
sorriso, tinhas começado a roubar-me o coração, progressivamente, mesmo sem o saberes.
Contudo, eu não queria aceitar o que
sentia. Tinha noção de que gostavas de uma rapariga bonita e muito tua amiga,
mas também não tencionava desistir de ti. E ainda bem que não o fiz! Quanto
mais te aproximavas, maior era a esperança de algum dia te ter. Este, embora
demorado, acabou por chegar. .
No entanto, o que é bom nunca vem
só. As tão desejadas férias tinham regressado e, com elas, o tempo para
estarmos juntos tornar-se-ia curto e limitado.
Tive o privilégio de ter passado três agradabilíssimas tardes contigo. Neste
momento, encontramo-nos a alguns metros de distância e o que nos une é uma
saudade mortífera.
Estou sentada no chão, no canto do meu quarto, mesmo por baixo da janela,
questionando-me se ainda estarás a olhar para o teto enquanto pensas em mim...
Faltam-me palavras para acabar
esta suposta carta, não sabendo o que escrever nem o que pensar.
Quando comecei, julguei que fosse passar para o papel algo emocionante, apesar
da consciência que não há textos que reflitam o que significas para mim ou
aquilo que sinto. Poderia redigir infinitamente que isso continuaria a
ser indescritível, pois há emoções que não se explicam em meras linhas.
Mas prosseguindo... Eu apenas
desejava estar abraçada a ti, neste instante, no próximo, a seguir e por aí...
Beijar os teus lábios sedutores, acariciar a tua face miúda ou somente
completar os espaços vazios existentes entre os teus dedos.
Porém, essa oportunidade não me foi concedida. Resta-me esperar pelo momento em
que seja libertada desta prisão infernal.
Interrogo-me agora por que te
escrevo, visto que não quero que leias tanta lamechice.
Estes dias, sem ti, têm sido mais
dolorosos do que eventualmente imaginara. Ao ouvir a tua voz mais triste do que
o habitual, ao telemóvel, dá-me um certo aperto no meu fraco músculo palpitante
mas, de seguida, ris-te e tudo à minha volta se torna mais colorido.
Espero realmente que estejas bem e
quero que saibas que nunca pensei que fosses tão amoroso!
Tens-me proporcionado o mais encantador e intenso sonho e dele não tenciono
desistir. Jamais te esqueças do quão importante és para mim!
No entanto, o que é bom nunca vem
só. As tão desejadas férias tinham regressado e, com elas, o tempo para
estarmos juntos tornar-se-ia curto e limitado. Tive o privilégio de ter passado três agradabilíssimas tardes contigo. Neste
momento, encontramo-nos a alguns metros de distância e o que nos une é uma
saudade mortífera. Estou sentada no chão, no canto do meu quarto, mesmo por baixo da janela,
questionando-me se ainda estarás a olhar para o teto enquanto pensas em mim...
Faltam-me palavras para acabar
esta suposta carta, não sabendo o que escrever nem o que pensar.
Quando comecei, julguei que fosse passar para o papel algo emocionante, apesar
da consciência que não há textos que reflitam o que significas para mim ou
aquilo que sinto. Poderia redigir infinitamente que isso continuaria a
ser indescritível, pois há emoções que não se explicam em meras linhas.
Mas prosseguindo... Eu apenas
desejava estar abraçada a ti, neste instante, no próximo, a seguir e por aí...
Beijar os teus lábios sedutores, acariciar a tua face miúda ou somente
completar os espaços vazios existentes entre os teus dedos.
Porém, essa oportunidade não me foi concedida. Resta-me esperar pelo momento em
que seja libertada desta prisão infernal.
Interrogo-me agora por que te
escrevo, visto que não quero que leias tanta lamechice.
Estes dias, sem ti, têm sido mais
dolorosos do que eventualmente imaginara. Ao ouvir a tua voz mais triste do que
o habitual, ao telemóvel, dá-me um certo aperto no meu fraco músculo palpitante
mas, de seguida, ris-te e tudo à minha volta se torna mais colorido.
"Quem me dera ter o poder
De para o teu lado me transportar.
E mesmo que um sonho fosse
Dele eu não queria acordar"
Gosto de ti, príncipe ♥
Tatiana Pereira, 9º A, nº18
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