Vou começar por dar a minha opinião da aula em que o sr. Cruz aceitou falar da sua participação na Guerra do Ultramar. Primeiro que tudo, acho que o Sr. Cruz merece o nosso respeito só pelo facto de ter aceite falar de um assunto tão sensível e difícil.
Ir para a guerra e deixar a família e amigos para trás, não tendo a certeza que se vai voltar a casa, com vida, para honrar o seu país, deve ser uma das coisas mais difíceis que se pode fazer na vida. E apercebi-me dessa realidade, quando o Sr. Cruz se emocionou várias vezes enquanto falava da sua experiencia à turma.
Ver os seus companheiros morrerem, possivelmente à sua frente, deve ser uma experiência simplesmente horrível e, ainda pior, quando não se pôde fazer nada para os ajudar.
Saber das condições dos militares no campo, praticamente sem comida e bebida, a suportarem o calor horrendo e a recearem todos os dias pela própria vida, é mesmo uma coisa que deve ser honrada por todos nós.
O facto de o sr. Cruz ter conseguido ultrapassar, todos os possíveis pós-traumas da guerra é fantástico, porque ouvimos muitas vezes, ou vemos na televisão, pessoas que ficam traumatizadas para o resto da vida por tudo o que passaram e viram na guerra.
Apesar de tudo, achei muito engraçado o facto de eles jogarem à bola, mesmo estando em plena guerra, e conseguiam divertir-se uns com os outros na mesma.
Na minha opinião, a guerra é a coisa mais ridícula que existe no mundo, soldados que lutam pelo seu país deixando tudo para trás, porque muitas das vezes os seus líderes não querem dar o braço a torcer. Os cidadãos inocentes morrem sem terem culpa de nada do que está a acontecer nas suas próprias casas e cidades. É simplesmente triste!
Gostei muito de ouvir o sr. Cruz a falar da sua experiência, pois é completamente diferente ler nos livros histórias da guerra e ouvir alguém que passou mesmo por isso na sua vida.
Daniela Sampaio nº10 9ºB
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