12 de fevereiro de 2014
No dia em que o meu pobre coelhinho se foi embora era ainda de manhã. Fiquei muito triste porque era o meu melhor amigo, nunca pensei ter um animal que me entendesse e mesmo assim os meus pais tiveram coragem do mo tirar.
Fiquei de trombas! Como a minha mãe diz. Não consegui almoçar, não brinquei nem vi televisão.
Só me apetece vingar-me deles e tirar-lhes aquilo que eles adoram.
O meu coelho era como um irmão de sangue, aquele que nunca nos abandona e que nos entende.
Agora não falo com os meus pais nem eles comigo, já é tarde e começo cada vez mais a ficar com uma desilusão enorme.
Ainda me lembro quando brincávamos às cócegas, à construção. Nunca mais vou brincar com ele. Vou desatar a chorar ao lembrar-me dele. Eu dormia com ele, era a “ minha sombra “.
Agora vou para a cama mais cedo, ponho o cobertor por cima e vejo as fotos dele comigo, e logo a seguir começo a chorar.
Meu querido diário desabafo contigo porque sei que não contas os meus segredos a ninguém.
Carolina Tavares Alves da Nóbrega
6º D nº4
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