Oceano, 20 dezembro de 1381
Amabilíssima Penélope:
Escrevo-te para pedir desculpa por
não estar aí contigo em Ítaca, mas surgiu um imprevisto. O barco desviou-se e
fomos parar à Ciclópia. Tu nem sabes o que aconteceu…
Um ciclope comeu alguns dos meus companheiros
e eu consegui com que ele não nos comesse, dando-lhe vinho. Mas ele bebeu tanto
que adormeceu. Assim, nós tivemos a oportunidade de afiar um pau e espetar-lho
no seu único olho, cegando-o. Depois, conseguimos escapar. Eu tive tanto medo
que ele me devorasse!
A parte que mais me divertiu foi
aquela em que lhe espetámos o pau no olho.
Então, como estás tu e a família? Eu
tenho tantas saudades vossas! O que mais quero é regressar a casa o mais
depressa possível.
Adoro-te muito!
Ulisses
Ana Lília, nº 1 6º H
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